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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Sugestão de brinquedo: Bilboquês confeccionados de garrafa pet para as crianças da creche!!




É simples e divertido de se fazer! As crianças brincaram e se divertiram com muita alegria!!

Olhar, sentir, desejar, pegar, amassar, girar, jogar,... que gostoso é conhecer e experimentar o mundo!



 

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS
UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE INHUMAS
CURSO DE PEDAGOGIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL II


EURIDES CRISTINA LOPES
POLLYANA MOREIRA NEVES MANSO
ROSANA ETERNA DA COSTA
TÂNIA GOUVEIA DA SILVA RAIMUNDO








Olhar, sentir, desejar, pegar, amassar, girar, jogar,... que gostoso é conhecer e experimentar o mundo!















Inhumas
Setembro/ 2013





Apresentação

Este projeto surgiu a partir das observações e coletas de dados das práticas pedagógicas vivenciadas no campo creche, mediadas pelas concepções e perspectivas que norteiam a Educação Infantil levando em consideração as necessidades e interesses das crianças, principalmente as crianças ainda muito pequenas do berçário.
Mediante as discussões e reflexões acerca das concepções que orientam a Educação Infantil percebemos a necessidade das crianças serem reconhecidas com sujeitos de direitos. Nesse sentido, esse projeto tem como finalidade proporcionar às crianças a oportunidade de novos conhecimentos e descobertas através da máxima exploração do ambiente da creche onde elas possam expressar sua forma de compreensão do mundo pegando, puxando, amassando, jogando; girando. Esse processo proporciona descobrir e aprender sobre si, sobre o outro e sobre os objetos do mundo.
Desse modo, valorizar a criança como ser de direitos com desejos e vontades próprias nos instiga a pensar sobre as diferentes formas de se expressar de cada uma delas que não podem ser desconsideradas, pelo contrário tem que ser ampliada cada vez mais por meio das múltiplas linguagens, principalmente com as crianças do berçário. Segundo Osteto (2008, p.38) “[...] para lidar com crianças dessa faixa etária é preciso construir vivências significativas, envolvendo exploração, com todos os sentidos [...]”.


Justificativa

O brincar é algo que constitui a criança bem como a sua infância. É na brincadeira que a criança desenvolve a capacidade de imaginação, de criação e recriação do mundo que a cerca. Pensando nessa perspectiva do brincar é que desenvolvemos esse projeto intitulado “Olhar, sentir, desejar, pegar, amassar, girar, jogar,... que gostoso é conhecer o mundo brincando!”, pois pensamos que a brincadeira é um dos elementos essenciais para o desenvolvimento da criança como sujeito de sua própria história.
Ao criarmos esse projeto levamos em consideração a importância do trabalho destinado à infância e principalmente o trabalho com os bebês que são crianças muito pequenas e que necessitam de um planejamento voltado para exploração de seus sentidos e curiosidades em relação ao mundo físico; entendendo que elas também se constituem como um ser que se desenvolve com e no mundo mediado pelas múltiplas linguagens e interações.
E é no espaço educativo que sua aprendizagem pode ser ampliada, espaço este fértil para a produção do novo e do inusitado para a construção de sua identidade. Assim, quanto diversificado for o meio sociocultural dessas crianças maiores serão as possibilidades de conhecimento e criação. Desse modo, consideramos a brincadeira essencial para o desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e motor dos bebês, pois através da interação criança com criança, criança com adulto e o manuseio de objetos com formato, tamanho, cores e espessuras diferentes, eles são capazes de se desenvolverem e ampliarem as possibilidades de se autoreconhecerem como sujeitos ativos no meio em que estão inseridos.
Desenvolveremos o referido projeto com dezessete crianças do berçário da Creche Municipal Maria Caetano, do município de Inhumas-Go. Apesar de serem crianças ainda muito pequenas, acreditamos nas capacidades dessas crianças de participarem ativamente das brincadeiras propostas e de interagirem com os objetos disponibilizados e também com as outras crianças e pessoas a sua volta.
Dornelles (2001, p. 104) menciona que logo que nascem, os bebês começam o conhecer o mundo por meio das relações e interações que mantemos com eles como numa troca de olhares, no sorriso, no toque. Além disso, brincar e interagir com essas crianças pequenas é proporcionar a elas o direito de serem felizes e de se desenvolverem plenamente. Dessa forma, Dornelles (2001, p. 104) afirma que

é através do jogo e pelo brinquedo que a criança vai constituindo-se como sujeito e organizando-se: o bebezinho aproxima e afasta os brinquedos, olha os objetos suspensos no seu berço e acompanha o seu deslocamento, tira e bota muitas vezes os brinquedos da gaveta...a criança parte primeiro das brincadeiras com o seu corpo para aos poucos, ir diferenciando os objetos ao seu redor. [...], todos que o atendem, educam-no e cuidam dele devem utilizar todos os momentos possíveis do cotidiano como, por exemplo, os momentos da troca, banho, alimentação... para realizarem brincadeiras com eles. (DORNELLES, 2001, p. 104)   

   Assim, entendemos que interagir com os bebês nos mais diversos momentos do cotidiano é uma atitude importante, pois se refere à perspectiva do cuidar e educar, atendendo as suas necessidades presentes e reais ampliando as possibilidades da educação. Nesse sentido, Guimarães (2011, p. 46) ressalta que o desafio do cuidado com os bebês é compreender que eles dialogam com o corpo penetrando na atividade dos adultos, fazendo-se presentes, buscando uma forma de comunicação, que seja pelo olhar, no enfoque afetivo do banho, da troca de roupa, da brincadeira e da atenção individualizada. Essa atitude do olhar e da afetividade das ações no cuidado com os bebês é importante para a quebra de uma ação mecânica e cristalizada:

Parece que a fala não é exatamente o que sustenta a conexão afetiva entre o adulto e criança, mas o olhar. O olhar da criança busca relação com o que ocorre, focando a toalha, a fralda, buscando o olhar do adulto. Quando o olhar da criança toca o olhar do adulto e vice-versa, parece que se rompe o automatismo, estabelecendo-se comunicação e contato. O sentido do momento oscila entre o mecânico e o afetivo, [...]. (GUIMARÃES, 2011, p. 43)

Desse modo, o educador precisa valorizar as iniciativas das crianças e proporcionar a elas a oportunidade de experienciar cada momento dessas relações ricamente, abrindo a possibilidade e encontrar o novo, o inesperado na rotina do cotidiano. Nessa perspectiva, Guimarães (2011, p. 49) afirma que

O cuidado envolve a criação de oportunidades para a criança trabalhar sobre si, encontrando um ponto de conforto enquanto espera sua vez, alimentando-se sozinha, quando já tem capacidade motora para tal, no movimento de ganhar potência. A abertura, o não enrijecimento de ações já conhecidas e cristalizadas (colocar todos na cadeira ao mesmo tempo) gera novas possibilidades para o trabalho. (GUIMARÃES, 2011, p. 49).


São essas novas possibilidades que podem enriquecer as atitudes e ações dos educadores no sentido de proporcionar aos bebês a oportunidade de vivenciarem a aprendizagem de si mesmos e do mundo que os cercam, de crescerem e de se desenvolverem como seres plenos e únicos.
Para tornar o ambiente educativo rico e significativo na educação infantil, Muller e Redin (2007, p. 17) definem que

O cotidiano na escola de educação infantil será significativo para as crianças, se for um espaço de trocas, de intercâmbio, de valorização de diferenças. O professor precisa estar aberto ao novo e ter habilidade para torná-lo rico de possibilidades, transformando situações aparentemente simples e desprovidas de novidades em formas criativas e interessantes que possibilitam a participação e envolvimento do grupo. (MULLER & REDIN, 2007, p. 17)

É nessa fase de desenvolvimento que a criança está descobrindo o mundo à sua volta, movimentando, brincando, conversando e balbuciando, o que vem enfatizando a importância desse ambiente educativo para o desenvolvimento da criança para que esse seja um espaço onde elas possam ser ouvidas e consideradas como sujeitos sociais participantes de uma cultura, protagonistas sociais que se apropria do mundo do adulto dando-lhe outro sentido, criando um mundo simbólico para desenvolver o seu imaginário.
Tendo como foco para o desenvolvimento desse projeto no berçário, buscaremos dar visibilidade às possibilidades sensoriais, afetivas, motoras e de comunicação que os bebês possam nos oferecer, aguçando a sua curiosidade com a manipulação de objetos através do movimento em função de seu olhar curioso e observador.
É também na Educação Infantil que nós educadores devemos estimular o contato com a leitura desde a fase inicial do berçário para que encontrem na leitura acolhimento e prazer tendo o papel do professor mediar esse processo oferecendo a essas crianças livros de plásticos, emborrachados, de pano, livros de brinquedos e cartonados para que as crianças possam manusear e fazer a sua própria leitura que para Murray (2009, p. 38) “ao fazer uma leitura fingida dos livros-leitura sensorial, leitura pelos sentidos (olfato, tato, visão, audição e gustação/paladar), a criança, por certo, se aproximará do mundo da leitura.”
Desse modo, compreendemos que a brincadeira pode agregar as múltiplas linguagens, inclusive a artística, ressaltando que a arte é uma das formas de expressar o mundo, os sentimentos, desejos e emoções; as brincadeiras podem ser convertidas em qualquer forma de expressão artística. Nesse sentido pretendemos colocar a criança em contato com algumas formas de expressão artística, destacando, a música, a dança, artes visuais e objetos recicláveis.
Além disso, temos como objetivo do nosso trabalho oferecer às crianças do berçário um repertório musical novo com músicas e clipes infantis diversificados ampliando, assim, as possibilidades de aprendizagem de cada uma delas, pois reconhecemos que a música é uma das formas de expressão artística em que as crianças estão em contato desde bebês, através dos acalentos, das cantigas de ninar, e todos outros sons à sua volta que lhes despertam a curiosidade.
Desse modo, é de fundamental importância que nós educadores ampliemos este repertório musical das crianças, proporcionando a elas o contato com diversos objetos e instrumentos capazes de produzirem sons e experiências com as várias formas de se perceberem os sons do ambiente, ritmos diferenciados, ampliando assim a percepção dessas crianças quanto aos sons, desenvolvimento motor, força, velocidade, equilíbrio e autonomia.



Objetivos
Considerando a educação infantil um espaço propício e fértil para o desenvolvimento da criança, o brincar nesse processo deve-se fazer presente; situações estas que propicia a criança fazer descobertas e desenvolver suas capacidades afetivas, sensoriais, sociais, motoras, cognitivas. Assim, buscamos com esse projeto:
·        Incentivar as crianças a se manifestarem por meio de múltiplas linguagens;

 Metodologia

Esse trabalho se desenvolverá em quatro manhãs no mês de setembro: 04, 11, 16 e 25. A metodologia se pautará basicamente na compreensão que temos entre a indissociabilidade entre o cuidar e o educar; cuidar no sentido de considerar, acompanhar, ampliar as possiblidades de experimentar as coisas do mundo. A perspectiva é criar um ambiente educativo, estimulante que provoquem ações de manipular, pôr, tirar, empilhar, encaixar, jogar, amassar, puxar, enrolar, passar, pular, empurrar... Serão utilizados vários objetos e brinquedos com o intuito dinamizar essa proposta pedagógica.  
 No dia 04/09 trabalharemos com o tapete colorido em TNT e alto relevo em EVA, bolas coloridas grandes e pequenas e a mesa surpresa para que os bebês possam explorar, manusear e descobrir a mudança do ambiente do berçário.
 No dia 11/09 levaremos brinquedos confeccionados com materiais recicláveis como bilboquês, “vai-vem” e a massinha comestível no intuito de proporcionar a essas crianças pequenas o contato com diferentes materiais que favoreçam variadas sensações através das cores, formas, sons, tamanhos dentre outros.
No dia 16/04 disponibilizaremos instrumentos que provocam variados ruídos sonoros, como o chocalho, a clava, dentre outros com objetivo de aguçar-lhes o sentido auditivo para a produção de sons, barulhos e diferentes ruídos e elementos musicais que contribuam para a ampliação do conhecimento musical das crianças. Além disso, em todos os encontros colocaremos variados estilos musicais.
No último encontro que acontecerá no dia 25/09 faremos uma dinamização apresentando os animais da floresta com a música “Sítio do seu Lobato” e imitaremos os sons dos animais para que as crianças reconheçam e participem da imitação. Ofereceremos às crianças livros com figuras de animais e outras diversas confeccionados E. V. A, folhas de plástico e barbante para que elas observem as figuras, manuseiem e sintam a textura do material, além de disponibilizar sobre o tapete bichos de pelúcia e revistas para elas pegarem e brincarem. E por fim, daremos tinta e revistas a cada uma delas para que possam brincar à vontade, se sujarem, lambuzarem, rasgarem e melecarem da maneira como quiserem. 

  Recursos

  • Caixas de papelão;
  • TNT;
  • Brinquedos;
  • Móbiles em E. V. A;
  • Máscaras de bichos;
  • Tintas;
  • Revistas

 Avaliação

Avaliaremos o trabalho de desenvolvimento do projeto por meio do acompanhamento e registro do processo no decorrer das situações que fomos propondo ao longo do período que estivermos com as crianças, bem como o envolvimento, a satisfação, a alegria e interação das crianças com os adultos e entre elas.

Referências:

DORNELLES, Leni Vieira. Na escola infantil todo mundo brinca se você brinca. In: CRADY, Maria, KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva (orgs). Educação infantil – pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001.

GUIMARÃES, Daniela. Técnicas corporais, cuidado de si e cuidado do outro nas rotinas com bebês. In: KRAMER, Sonia, ROCHA, Eloisa A. C. Educação infantil – enfoques em diálogo. Campinas, SP: Papirus, 2011.

MULLER, Fernanda, REDIN, Maria M. sobre as crianças, a infância e as práticas escolares. In: MULLER, Fernanda, REDIN, Maria M et al. (orgs). Infâncias-cidades e escolas amigas das crianças. Porto Alegre: Mediação, 2007.

MURRAY, Roseana. Entre letras e leituras. Presença pedagógica, v. 15, n. 85. jan/fev. 2009.


OSTETTO, Luciana. Aprendendo ser professora de bebês. In: OSTETTO, Luciana (org.). Educação Infantil: saberes e fazeres da formação de professores. Campinas: SP, Papirus, 2008.

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Feliz dia dos professores!!!


O professor deve acreditar na sua capacidade de transformar mentes, de construir novos projetos, de promover a esperança, de mudar o rumo da história ao ensinar o verdadeiro valor do pensamento humano. O professor que ama a sua profissão não ensina apenas conteúdos, ensina as pessoas a serem humanas, ensina a arte de viver a vida!!! 15/10/2013





segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O planejamento é um instrumento essencial para o desenvolvimento de atividades significativas para as crianças na Educação Infantil

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PLANEJAMENTO DIÁRIO - CRECHE

1- ACADÊMICAS RESPONSÁVEIS:  Eurides Cristina Lopes, Pollyana Moreira Neves Manso, Rosana Eterna da Costa e Tânia Gouveia da Silva Raimundo

2- PROFESSORA ORIENTADORA:  Lindalva Pessoni Santos

3-INSTITUIÇÃO EDUCATIVA: Creche Municipal Maria Caetano


4- IDENTIFICAÇÃO DA TURMA: Berçário

5- DATA: 04/09/2013

6- PROJETO: “Olhar, sentir, desejar, pegar, amassar, jogar, girar... que gostoso é conhecer o mundo brincando!”

      7- JUSTIFICATIVA:

Tendo em vista as discussões e reflexões acerca das observações e vivências no campo-estágio, consideramos a perspectiva do cuidar e educar como essencial para o desenvolvimento do nosso Projeto de Intervenção, uma vez que o trabalho com bebês envolve experiências sensoriais, perceptivas, de conhecimento e cuidado de si e do outro, pois cuidar e educar constituem práticas que favorecem o desenvolvimento da criança pequena proporcionado a ela conhecer a si e o mundo que a cerca. Desse modo, buscamos organizar um trabalho que possibilite a essas crianças pequenas explorar o ambiente, o próprio corpo e os movimentos, desenvolver a autonomia, a percepção do mundo e a atuação sobre ele.
Pensando nessas possibilidades, organizaremos, num primeiro momento, a mudança do ambiente do berçário com materiais e acessórios diversificados dando oportunidade para que as crianças explorem o espaço se movimentando sobre ele livremente, manuseando os brinquedos e objetos postos à disposição.
 
8-OBJETIVOS:

O objetivo deste planejamento é promover experiências significativas por meio do cuidar e educar, tornando as crianças protagonistas de seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, além de atender as suas reais necessidades. Assim, buscaremos:
·        Proporcionar um ambiente chamativo, instigante e acolhedor;
·        Estimular a interação, criança e criança, criança e adultos por meio de músicas, brincadeiras e brinquedos;
·        Proporcionar o contato com diferentes materiais que favoreçam variadas sensações através das cores, formas, sons, tamanhos dentre outros;
·        Incentivar as crianças a se manifestarem por meio de múltiplas linguagens;


9-ASSUNTOS – ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS:
1º momento: Reorganizaremos o espaço para recebermos as crianças. Inicialmente colocaremos o DVD Bebê Mais e acompanharemos com atenção a reação das crianças diante de um novo repertório de músicas.   Em seguida, faremos a troca de suas roupas num clima de muita conversa e interação, continuamente nomeando-as.
2º momento: Depois da troca de roupas, colocaremos as crianças no chão para que explorem todo o ambiente que conterá o tapete colorido e a mesa com bolas coloridas em baixo. Colocaremo-las para se movimentarem no tapete colorido mostrando os objetos pregados nele.
3º momento: Outro desafio é a mesa surpresa que contará com uma cortina decorada e em baixo colocaremos bolas coloridas, Incentivaremos as crianças a explorar o ambiente e interagir com os colegas, procuraremos fazer com que se movimentem de várias maneiras possíveis.
4º momento: A hora do banho será permeada pelo diálogo, pelo olhar atento e acolhedor e por meio de brincadeiras sutis como de esconde e esconde com a toalha.

10-RECURSOS:

·        Bolas coloridas;
·        Caixas de papelão;
·        E.V.A’s coloridos com recortes de diferentes figuras;
·        Cortina;
·        Tapete colorido;
·        Brinquedos.

  11-ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO: O berçário no qual desenvolveremos o nosso projeto possui um ambiente espaçoso. No entanto, os diversos materiais como roupas das crianças, calçados, TV e DVD, a quantidade de berços e outros acessórios presentes limitam muito uma exploração maior do espaço. Mesmo sob essas condições, organizaremos a mudança do espaço com cortinas, móbiles, dispondo sobre o chão da sala um tapete colorido e diferentes objetos e brinquedos para que as crianças possam manusear explorar, engatinhar, andar e correr.  

12-AVALIAÇÃO:

           Avaliaremos o trabalho fazendo acompanhamento e registro do desenvolvimento no decorrer das situações que fomos propondo ao longo do período que estivermos com as crianças, bem como o envolvimento, a satisfação, a alegria e interação das crianças com os adultos e entre elas.
13-REAVALIANDO O DIA:

No primeiro encontro com as crianças do berçário preparamos para elas um tapete colorido em alto relevo em TNT e E.V.A, bolas coloridas e brinquedos. Chegamos mais cedo ao local para preparar a mudança no espaço no intuito de que as crianças ao chegarem se deparassem com algo novo, diferente e divertido, organizado especialmente para elas.
Assim que as crianças chegavam eram colocadas uma a uma em seu berço para aguardarem o momento da mamadeira enquanto ainda terminávamos de organizar a sala com os móbiles e o tapete colorido. Nesse instante, percebíamos os olhares atentos e curiosos  para os objetos que colocávamos na parede e no chão. Elas chamavam a nossa atenção apontando o dedo para os brinquedos se mostrando ávidas para tocarem neles e descerem do berço.
Enquanto algumas crianças não paravam de nos observarem, outras se mantinham vidradas na TV observando e fazendo gestos diante do novo repertório de clipes e músicas infantis que colocamos para elas.
Após o banho e a troca de roupas, o ambiente já estava pronto e organizado para elas explorarem. Assim que colocamos todas as crianças sobre o tapete colorido e os brinquedos, percebemos o entusiasmo delas em explorá-lo. Algumas demonstraram inicialmente um receio em tocar nos objetos ficando paralisadas diante do que observavam, mas a partir do momento que interagíamos com elas se entregavam totalmente aquele momento de explorar, descobrir, pegar, puxar, de sentir, de brincar e interagir com todos ali presentes.
Organizamos também no espaço uma mesa surpresa com cortinas dos lados e colocamos as bolas coloridas embaixo dela para que as crianças pudessem entrar e pegar as bolas. Percebemos que essa mesa surpresa e as bolas coloridas foram o ápice da exploração das crianças. Para elas parecia não haver satisfação maior do que entrar, se esconder e depois sair e entrar de novo e pegar a bola lá embaixo da mesa. Elas estavam empolgadíssimas, gritavam, sorriam, corriam atrás das bolas, as jogavam para o colega e para nós e não se cansavam. Notamos também que apenas uma das crianças se lembrou e foi até à caixa ao lado da parede próxima à TV pegar um dos brinquedos da creche. As outras crianças nem se importaram com os brinquedos da creche mesmo vendo o colega com um deles. Elas se mostravam alegres e esfuziantes com as bolas e a mesa surpresa.

14-FONTES DE CONSULTAS:

ABRAMOWICZ, Anete, WAJSKOP. Atividades para crianças de zero a seis anos. In: ABRAMOWICZ, Anete, WAJSKOP. Creches – Atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna, 1995.


BARBOSA, Maria C. S. e HORN, Maria da G. S. Projetos pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.  


PLANO 2

                                                          
PLANEJAMENTO DIÁRIO - CRECHE

1-     ACADÊMICAS RESPONSÁVEIS:  Eurides Cristina Lopes, Pollyana Moreira Neves Manso, Rosana Eterna da Costa e Tânia Gouveia da Silva Raimundo

2-     PROFESSORA ORIENTADORA:  Lindalva Pessoni Santos

3-     INSTITUIÇÃO EDUCATIVA: Creche Municipal Maria Caetano


4-     IDENTIFICAÇÃO DA TURMA: Berçário

5-     DATA: 11/09/2013

6-     - PROJETO: Olhar, sentir, desejar, pegar, amassar, jogar, girar... que gostoso é conhecer o mundo brincando!”

      7- JUSTIFICATIVA:
 Para desenvolvermos o nosso projeto intitulado por “Pular, amassar, girar...que gostoso é estar no mundo imaginário do brincar!” levamos em consideração a importância do trabalho destinado à infância e principalmente o trabalho com os bebês que são crianças muito pequenas e que necessitam de um planejamento voltado para exploração de seus sentidos e curiosidades em relação ao mundo; entendendo que elas também se constituem como um ser que se desenvolve com e no mundo mediado pelas múltiplas linguagens e interações. Desse modo, consideramos as brincadeiras como elementos essenciais para o desenvolvimento social, afetivo, cognitivo e motor dos bebês, pois através da interação criança com criança, criança com adulto e o manuseio de objetos com formato, tamanho, cores e espessuras diferentes, eles têm oportunidade de explorar e ampliar as possibilidades de se autoreconhecerem como sujeitos ativos no meio em que estão inseridos.
Diante disso, promoveremos a interação das crianças e o contato com diferentes brinquedos artesanais, para que manuseiem, amassem e experimentem diferentes objetos.

8-     OBJETIVOS
O objetivo deste planejamento é promover experiências significativas por meio do cuidar e educar, tornando as crianças protagonistas de seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, além de atender os seus desejos, suas curiosidade e a vontade de explorar o mundo. Assim, buscaremos:

·        Proporcionar um ambiente chamativo, instigante e acolhedor;
·        Estimular a interação, criança e criança, criança e adultos por meio de músicas, brincadeiras e brinquedos;
·        Proporcionar o contato com diferentes materiais que favoreçam variadas sensações através das cores, formas, sons, tamanhos dentre outros;
·        Incentivar as crianças a se manifestarem por meio de múltiplas linguagens;


9-     ASSUNTOS – ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS:
1º momento: Reorganizaremos o espaço para recebermos as crianças. Inicialmente colocaremos o DVD Bebê Mais e outro DVD com clipes infantis para que as crianças se experimentem esse repertório novo.   Em seguida, participaremos do banho e da troca de suas roupas num clima de muita conversa e interação, sempre nomeando-as.
2º momento: Depois do banho e da troca de roupas, levaremos as crianças para um ambiente externo à sala do berçário, o pátio, o qual estará preparado e organizado para recebê-las. Colocaremos as crianças no chão, que estará forrado com papelão, para que elas mexam, explorem, apertem, amassem da maneira como quiserem as massinhas comestíveis que daremos a elas.
3º momento: Após isso ofereceremos às crianças brinquedos confeccionados como bilboquês, “vai-vem”, bem como outros objetos artesanais para que eles possam manusear à vontade. Em seguida agruparemos as crianças de duas em duas em cada berço e colocaremos brinquedos dentro do mesmo para que elas explorem e manuseiem e interajam com o colega.

10-RECURSOS:

·        Massinha comestível;
·        Caixas de papelão;
·        bilboquês;
·        Brinquedos
         
 11-ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO: O espaço do berçário no qual estamos desenvolvendo o projeto de estágio é espaçoso, porém estão guardados vários moveis como os berços que são muitos, uma mesa, caixa de madeira, o guarda-roupa, uma caixa de brinquedos, DVD e a televisão que limitam muito espaço. No entanto, conseguimos utilizá-lo e dar início ao nosso projeto, mas neste próximo encontro estaremos utilizando o pátio devido a necessidade de um ambiente mais espaçoso para dar continuidade ao projeto possibilitando as crianças o manuseio com massinhas e brincadeiras com bilboquês, “vai-vem” permitindo que elas tenham maior movimentação e utilização do brinquedo.

12-AVALIAÇÃO:

           Avaliaremos o trabalho fazendo acompanhamento e registro do desenvolvimento no decorrer das situações que fomos propondo ao longo do período que estivermos com as crianças, bem como o envolvimento, a satisfação, a alegria e interação das crianças com os adultos e entre elas.

13-REAVALIANDO O DIA:

No segundo encontro levamos para as crianças massinhas, bilboquês, vai-vem para que elas pudessem amassar, puxar, etc. Inicialmente,  fomos com elas para o pátio sentamos debaixo das árvores próximo ao parque sobre caixas de papelão. Ao sairmos com elas para o ambiente externo à sala do berçário percebemos a mudança dos olhares delas em querer perceber tudo o que estava à sua volta.
Ao entregarmos as massinhas caseiras para elas notamos que algumas crianças gostaram de sentir, amassar, apertar e que outras ficaram receosas em tocá-las. Como todo bebê levaram-na à boca interagiram com os brinquedos e uns com os outros.  No primeiro momento acharam interessantes, porém, não prendeu muito a atenção deles logo se dispersaram e se interessaram pelos brinquedos do parque, com isso percebemos que o contato com o meio externo é interessante para elas e que devemos proporcionar mais brincadeira que aguçam a curiosidade deles.


14-FONTES DE CONSULTAS:

ABRAMOWICZ, Anete, WAJSKOP. Atividades para crianças de zero a seis anos. In: ABRAMOWICZ, Anete, WAJSKOP. Creches – Atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna, 1995.
CUNHA, Susana Rangel Vieira da. Pintando, bordando, rasgando, desenhando e melecando na educação infantil. In: CUNHA, Susan Rangel Vieira da (org). Cor, som e movimento – a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: Mediação, 2009.


  PLANO 3


                                                          
PLANEJAMENTO DIÁRIO - CRECHE

1-     ACADÊMICAS RESPONSÁVEIS:  Eurides Cristina Lopes, Pollyana Moreira Neves Manso, Rosana Eterna da Costa e Tânia Gouveia da Silva Raimundo

2-     PROFESSORA ORIENTADORA:  Lindalva Pessoni Santos

3-     INSTITUIÇÃO EDUCATIVA: Creche Municipal Maria Caetano


4-     IDENTIFICAÇÃO DA TURMA: Berçário

5-     DATA: 16/09/2013

6-     PROJETO: “Olhar, sentir, desejar, pegar, amassar, jogar,  girar... que gostoso é conhecer o mundo brincando!”
      7- JUSTIFICATIVA:
Sabendo que o brincar é um momento mágico para a criança criar e recriar o mundo à sua volta e desenvolver habilidades (MALUF, 2009), buscaremos organizar o nosso trabalho em torno do brinquedo, já que este se apresenta como elemento fundamental para a construção do aprendizado da criança. Assim, o nosso projeto “Olhar, sentir, desejar, pegar, amassar, girar... que gostoso é conhecer o mundo brincando!” visa valorizar o valor das brincadeiras e do brinquedo na aprendizagem das crianças, estabelecendo a relação entre o prazer, o brincar e o aprender. Desse modo, buscaremos propiciar o contato dos bebês com diferentes brinquedos para que essas possam explorá-los da maneira que quiserem o ambiente e os objetos presentes nele.
Pensando nisso, organizaremos o ambiente do berçário com brinquedos diversificados dando oportunidade para que as crianças possam explorá-los e movimentar-se livremente no ambiente, além de possibilitar a reinvenção de suas finalidades.  

7- OBJETIVOS
O objetivo deste planejamento é promover experiências significativas por meio do cuidar e educar, tornando as crianças protagonistas de seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, além de atender seus desejos, suas curiosidades e a vontade de explorar o mundo. Assim, buscaremos:

·        Proporcionar um ambiente chamativo, instigante e acolhedor;
·        Estimular a interação, criança e criança, criança e adultos por meio de músicas, brincadeiras e brinquedos;
·        Proporcionar o contato com diferentes materiais que favoreçam variadas sensações através das cores, formas, sons, tamanhos dentre outros;
·        Incentivar as crianças a se manifestarem por meio de múltiplas linguagens;


8-      ASSUNTOS – ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS:
1º momento: transformaremos o espaço para recebermos as crianças. Inicialmente colocaremos o DVD MPBebê  e clipes infantis do Cocoricó para que as crianças conheçam e experimentem um novo repertório.   Em seguida, participaremos do banho e da troca de suas roupas num clima de muita conversa e interação, sempre nomeando-as.
2º momento: Depois do banho e da troca de roupas, colocaremos as crianças sobre o tapete colorido. Em seguida, mostraremos para elas o chocalho, um material confeccionado com garrafa pet que emite som. Faremos movimentos com eles para que as crianças percebam o barulho e os ruídos produzidos pelo mesmo, e entregaremos a cada uma delas um chocalho para que manuseiem à vontade.
3º momento: Após o manuseio do brinquedo chocalho, mostraremos às crianças a clava, um instrumento musical confeccionado especialmente para elas explorarem como quiserem. Antes de entregar um instrumento para cada uma das crianças faremos gestos com eles batendo um no outro e também nas latinhas confeccionadas especialmente para isso, no intuito de que as crianças percebam o som produzido por estes instrumentos ao serem tocados. Ficaremos atentas às reações das crianças, além de oferecer a elas os estímulos necessários para que ousem nas suas descobertas mediante a interação.
4°momento: Ofereceremos às crianças, dispondo sobre o tapete colorido, vários blocos coloridos de encaixe e um túnel de bambolê. Incentivaremos as crianças a explorarem o ambiente e interagir com os colegas, procuraremos fazer com que se movimentem de várias maneiras possíveis em volta do túnel e embaixo dele.

9-RECURSOS:

·        Brinquedos confeccionados artesanalmente, como:
·        Chocalho de garrafa pet;
·        Clava;
·        Latinhas;
·        Blocos de encaixe;
·        Tapete colorido;
·        Túnel de bambolê.

           10-ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO:

   Reorganizaremos o ambiente forrando o tapete colorido sobre o chão, dispondo sobre ele os blocos coloridos de encaixe, o túnel de bambolê e os materiais confeccionados como os chocalhos, a clava e as latinhas possibilitando às crianças o manuseio desses brinquedos e a interação com os colegas.

11-AVALIAÇÃO:

           Avaliaremos o trabalho fazendo acompanhamento e registro do desenvolvimento no decorrer das situações que fomos propondo ao longo do período que estivermos com as crianças, bem como o envolvimento, a satisfação, a alegria e interação das crianças com os adultos e entre elas.

12-REAVALIANDO O DIA:

No terceiro encontro com as crianças do berçário levamos para elas brinquedos confeccionados com materiais descartáveis como chocalhos de garrafa pet, clavas de cabos de rodo e latinhas de leite ninho ornamentadas. Além disso, organizamos o ambiente novamente com tapete colorido dispondo os brinquedos sobre ele, o túnel de bambolê e a tenda com bolinhas. O objetivo de levar estes brinquedos era proporcionar às crianças o contato com diferentes materiais que favoreçam variadas sensações através dos sons, formas, tamanhos dentre outros;
Ao chegarem, as crianças se mostraram maravilhadas diante da diversidade de materiais que levamos para elas. Dentro do berço elas estavam afoitas para pegarem os objetos. Foi então que decidimos entregar duas clavas para cada criança para que elas pudessem se divertir com esse objeto até chegar o momento do banho. Interagimos com elas batendo as clavas nos berços, uma na outra e colocamos duas crianças em cada berço para que elas pudessem interagir uma com a outra tocando as clavas. Percebemos que as crianças ficaram entusiasmadas com os brinquedos batendo-os nos berços, outras não se contentavam com o seu apenas e tomavam o brinquedo do outro colega e as crianças menores seguravam o brinquedo e olhavam fixamente os adesivos coloridos grudados nele. Além disso, observamos que nenhuma das crianças agrediu o colega com as clavas, atitude da qual tivemos bastante receio e que felizmente não aconteceu.
Após o banho e a troca de roupa, as crianças se movimentaram livremente pelo ambiente organizado para elas. E elas exploraram e reviraram a vontade os brinquedos como os blocos de encaixe coloridos, a tenda com bolinhas, os chocalhos e o túnel. Notamos a alegria e o quanto as crianças estavam envolvidas naquele momento tão prazeroso para elas e para nós também.  
Com os chocalhos, as clavas e as latinhas exploramos com as crianças os sons desses instrumentos musicais estimulando também a autonomia delas. No entanto, o que lhes mais chamava a atenção eram as figuras que ornamentavam as latinhas os quais elas arrancavam e puxavam.  Na tenda de bolinhas, elas se divertiram bastante com a variedade e quantidade de bolinhas coloridas jogando-as para todos os lados.  Outras crianças ficaram envolvidas somente com os blocos de encaixe, experimentavam a sensação de colocá-lo e tirá-lo no material e também na boca. Esse dia foi um momento de muita exploração, diversão e experimentação para as crianças, pois o nosso propósito com a presença dos objetos era possibilitar a livre exploração e expressão pelas crianças dando a elas o direito de descobrirem os elementos do ambiente, de interagir e se expressar.  

13-FONTES DE CONSULTAS:

ABRAMOWICZ, Anete, WAJSKOP. Atividades para crianças de zero a seis anos. In: ABRAMOWICZ, Anete, WAJSKOP. Creches – Atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna, 1995.

MALUF, Ângela Cristina Munhoz. Brincar – prazer e aprendizado. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.


PLANO 4



                                                          
PLANEJAMENTO DIÁRIO - CRECHE

1-     ACADÊMICAS RESPONSÁVEIS:  Eurides Cristina Lopes, Pollyana Moreira Neves Manso, Rosana Eterna da Costa e Tânia Gouveia da Silva Raimundo

2-     PROFESSORA ORIENTADORA:  Lindalva Pessoni Santos

3-     INSTITUIÇÃO EDUCATIVA: Creche Municipal Maria Caetano


4-     IDENTIFICAÇÃO DA TURMA: Berçário

5-     DATA: 25/09/2013

6- PROJETO: “Olhar, sentir, desejar, pegar, amassar, girar, jogar... que gostoso é conhecer o mundo brincando!”

      7- JUSTIFICATIVA:
Pensando a criança enquanto um ser que se desenvolve no e com o mundo, o nosso trabalho busca tornar o ambiente educativo um espaço de descobertas e de encantamento pelo desconhecido, onde as múltiplas linguagens se fazem presentes, espaço este fértil de produção do novo e do inusitado (MULLER e REDIN, 2007). Assim, buscaremos organizar um espaço com materiais e brinquedos diversificados que instigam o verdadeiro valor da brincadeira e promovam o prazer e a alegria do brincar para a criança. Nesse sentido, o nosso projeto “Olhar, sentir, desejar, amassar, girar, jogar... que gostoso é conhecer o mundo brincando!” busca situar a criança como protagonista de sua história proporcionando meios para que esta possa sentir e perceber o mundo a sua volta, construindo sua identidade e autonomia.
Desse modo, buscaremos criar um ambiente acolhedor com brinquedos e objetos diversificados para as crianças explorarem com autonomia, além de proporcionar através de livros confeccionados uma aproximação ao mundo da leitura, que pode constituir em práticas permanentes no futuro, aguçando assim a imaginação e criatividade das crianças.



8- OBJETIVOS
O objetivo deste planejamento é promover experiências significativas por meio do cuidar e educar, tornando as crianças protagonistas de seu processo de desenvolvimento e aprendizagem, além de atender seus desejos, suas curiosidades e a vontade de explorar o mundo. Assim, buscaremos:

·        Proporcionar um ambiente chamativo, instigante e acolhedor;
·        Estimular a interação, criança e criança, criança e adultos por meio de músicas, brincadeiras e brinquedos;
·        Proporcionar o contato com diferentes materiais que favoreçam variadas sensações através das cores, formas, sons, tamanhos dentre outros;
·        Incentivar as crianças a se manifestarem por meio de múltiplas linguagens;


9-      ASSUNTOS – ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS:
1º momento: Transformaremos o espaço para recebermos as crianças. Inicialmente colocaremos o DVD MPBebê  e clipes infantis do Bebê Mais para que as crianças conheçam e experimentem esse repertório novo.
2º momento: Antes do banho colocaremos duas crianças em cada berço e daremos a elas balões coloridos cheios de ar para estimular a brincadeira com balões. Pegaremos um balão e o encheremos na frente delas e logo depois soltaremos o ar de dentro dele fazendo um barulho com o bico do balão para vermos quais serão as reações delas. Em seguida daremos outro balão amarrado e cheio de farinha de trigo a cada criança para que elas apertem, manuseiem e sintam a textura do mesmo e novamente veremos quais serão as reações delas ao fazerem isso.
3º momento: Após o banho e a troca de roupas, colocaremos as crianças sobre o tapete colorido e faremos uma dinamização apresentando os animais da floresta. Primeiramente colocaremos a música “Sítio do seu Lobato” e imitaremos os sons dos animais para que as crianças reconheçam e participem da imitação. Em seguida, colocaremos máscaras em E. V. A de alguns animais nas crianças e cantaremos novamente a música reproduzindo os sons dos bichos.
4°momento: Ofereceremos às crianças livros com figuras de animais e outras diversas confeccionados E. V. A, folhas de plástico e barbante para que elas observem as figuras, manuseiem e sintam a textura do material. Colocaremos sobre o tapete bichos de pelúcia e revistas para elas pegarem e brincarem o quanto desejar.
5° momento: Forraremos sobre o chão da sala do berçário cartolinas brancas, e colocaremos sobre as mesmas pratos descartáveis com tintas coloridas caseiras. Em seguida, assentaremos as crianças nesse espaço e estimularemos- a tocarem nas tintas com as mãos colocando-as sobre a cartolina. Faremos gestos e demonstrações para que elas visualizem e participem do momento com autonomia e interação. 

10-RECURSOS:

·        DVD MPBebê  e Bebê Mais;
·        Balões;
·        Tapete colorido;
·        Máscaras de E. V. A;
·        Livros confeccionados em E. V. A  e folhas de plástico;
·        Cartolinas brancas;
·        Tinta caseira;
·        Pratos descartáveis;
·        Revistas;
·        Brinquedos de pelúcia.
        
      11-ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO:

   Reorganizaremos o ambiente forrando o tapete colorido sobre o chão, dispondo sobre ele os bichos de pelúcia, os materiais confeccionados como os livros de plástico, balões com farinha de trigo dentro, as cartolinas e as tintas caseiras.

12-AVALIAÇÃO:

           Avaliaremos o trabalho fazendo acompanhamento e registro do desenvolvimento no decorrer das situações que fomos propondo ao longo do período que estivermos com as crianças, bem como o envolvimento, a satisfação, a alegria e interação das crianças com os adultos e entre elas.

13-REAVALIANDO O DIA:
No quarto e último encontro preparamos um trabalho em que as crianças do berçário pudessem experimentar o contato com diferentes objetos. No primeiro momento entregamos às crianças balões cheios de ar para elas brincarem dentro do berço. Percebemos que elas gostaram e buscavam interagir com as professoras e com o coleguinha jogando os balões. Outras olhavam curiosamente para o balão, apertavam e o colocavam na boca.  Interagíamos com as crianças fazendo barulho com o ar que saia de dentro e passava pelo bico do balão.  Notamos que algumas crianças manifestavam reações de curiosidades, outras de espanto e risos enquanto algumas nem davam importância se mostrando concentradas no pegar e apertar o balão.
Em seguida oferecemos às crianças balões com farinha de trigo dentro para que elas pudessem sentir as sensações do toque, do apertar e do amassar o objeto. Percebemos que algumas crianças buscavam explorar de diversas maneiras o objeto oferecido enquanto outras apenas o pegaram e o jogaram para o lado, e ainda aquelas que o arremessaram ao chão não dando muita importância.
Após o banho colocamos as crianças sobre o tapete colorido e jogamos sobre ele bichinhos de pelúcia. Pegamos as máscaras de bichos e mostramos para as crianças e depois a colocamos nelas. Em seguida passamos a música “Sítio do seu Lobato” e cantamos para as crianças fazendo gestos e imitando o som dos animais. Nesse momento de interação, percebemos que algumas crianças demonstraram interesse pelas máscaras e quando imitávamos o som de alguns animais elas também reproduziam o som. Outras manifestavam interesse pelos bichos de pelúcia e não quiseram colocar as máscaras. Assim sendo, reconhecemos a importância de se respeitar a vontade e os desejos das crianças em participar ou não da proposição das atividades.
Colocamos, também, livros confeccionados em E. V. A e folhas de plástico contendo imagens de animais e frutas para as crianças manusearem. Notamos que as crianças observaram de maneira curiosa as figuras chegando até a chamar a nossa atenção apontando o dedo para as gravuras como se quisessem mencionar que sabiam aquilo que estava ali.
Após esse momento de intensa exploração do ambiente e dos objetos, forramos sobre o chão do berçário cartolinas brancas e disponibilizamos sobre as mesmas tintas caseiras para as crianças manipularem livremente. Algumas crianças ao tocarem nas tintas não quiserem parar mais. Despejavam as tintas para todos os lados, outras passavam tinta no cabelo, na roupa, colocavam na boca. Algumas crianças apenas colocavam a ponta do dedo no recipiente com tinta e passava no cartaz e ainda aquelas que despejavam as tintas umas nas outras. Deixamos as crianças à vontade para mexerem com as tintas e percebemos que elas gostaram, com exceção de uma criança que demonstrou receio ao tocar na tinta.
Nesse último encontro realizado na creche, percebemos o quanto foi prazeroso trabalhar com as crianças do berçário. Elas superaram as nossas expectativas demonstrando capacidades extraordinárias de interação e exploração. A cada encontro ficávamos surpreendidas com as ações e reações manifestadas pelos bebês nas situações propostas. Nesse sentido, compreendemos também o quanto é importante planejar situações significativas para as crianças buscando contemplar as dimensões afetiva, cognitiva e social. Todo o nosso trabalho tornou-se voltado para a exploração de sentidos e de objetos pelos bebês, pois é por meio de tal perspectiva que eles descobrem e aprendem sobre o mundo à sua volta e através também da interação que mantivemos com eles. Conforme Cunha (2009, p. 18)

É possível iniciar este processo, desde o berçário, em situações em que os educadores estruturem planejamentos visando a explorar os sentidos e a curiosidade dos bebês em relação ao mundo físico, tendo em vista que, neste período, os bebês descobrem o mundo através do conhecimento do seu próprio corpo e dos objetos com que eles têm possibilidades de interagir. (CUNHA, 2009, p. 18)    
     

Desse modo, acreditamos que os nossos objetivos foram alcançados, pois as crianças acolheram com bastante entusiasmo todas as situações propostas, manifestando os seus desejos e curiosidades. Assim, reconhecemos que é possível promover uma rotina agradável e de aprendizado para os bebês, cultivando a perspectiva do cuidar e do educar como forma consciente e intencional de organização da prática pedagógica.
                                              


14-FONTES DE CONSULTAS:

ABRAMOWICZ, Anete, WAJSKOP. Atividades para crianças de zero a seis anos. In: ABRAMOWICZ, Anete, WAJSKOP. Creches – Atividades para crianças de zero a seis anos. São Paulo: Moderna, 1995.